Reter talentos é uma das razões para que a tendência do trabalho remoto esteja se consolidando em muitas empresas, aponta o estudo Insights on current trends in remote working, realizado pela KPMG.

A análise, realizada com mais de 530 empresas de 46 países e 20 setores de atuação, indica que 89% das respondentes têm no horizonte uma política relativa ao tema.

A maturidade na adoção do trabalho remoto predomina no setor de telecomunicações e tecnologia (64%). Em segundo lugar (60% de implementação concretizada), despontam as empresas de alimentos, bebidas, varejo e consumo.

Os entrevistados ressaltaram que algumas operações não podem ser feitas a distância. Por isso, essas empresas têm o trabalho remoto como tendência consolidada para grupos específicos de profissionais.

Tecnologia: essencial para efetividade do trabalho remoto

Para viabilizar o trabalho remoto, a tecnologia é a aliada de maior importância, pois pode assegurar conformidade e eficiência. Ter canais e fluxos eficazes de comunicação também é fundamental.

Em relação aos motivos pelos quais as empresas decidiram implementar o trabalho remoto, o motivo predominante (25%) foi o interesse dos próprios profissionais. Confira as demais razões:

  • Em 18% dos casos, as organizações mostram visão estratégica. Seu principal objetivo seria firmar a própria marca como uma valorizadora/retentora de talentos.
  • Ter uma gestão mais flexível foi a razão apontada por 13%.
  • Com 12% das respostas, é apontada a necessidade de “suprir a escassez de talentos”.
  • Os 11% restantes incluem fatores como redução de custos e diminuição das emissões de carbono, entre outros.

O modelo também pode possibilitar mudanças positivas, tais como o aumento da produtividade, a diminuição de custos e a conquista de objetivos ESG. Vale ressaltar que o trabalho remoto, o regime híbrido e a flexibilidade de dias e horários já existiam em muitas empresas antes da pandemia. 

Trabalho no exterior ainda encontra barreiras

A ideia de ter pessoas trabalhando em solo estrangeiro encontra mais obstáculos dentro das organizações do que a hipótese de ter funcionários remotos, porém dentro do mesmo país, indica o estudo.

Essa rejeição não é motivada pela distância, mas por fatores como burocracia e tributação. Definir “se”, “quais” e “como” esses trabalhos deverão ocorrer exige alinhamento estreito entre lideranças, negócios e gestão de pessoas.

O estudo da KPMG destaca que o trabalho remoto é uma tendência consolidada porque as empresas compreendem a importância de reter talentos competitivos e atingir metas de crescimento futuro.

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