As requisições de relatórios ambientais, sociais e de governança (em inglês, Environmental, Social and Governance - ESG) estão se intensificando em todos as indústrias. Essa é uma das conclusões do estudo Segurança Cibernética: Não Elabore Relatórios de ESG sem ela, produzido pela KPMG.

Embora setores como varejo e tecnologia devem enfrentar expectativas mais rigorosas em breve, as fintechs, empresas de serviços financeiros, petróleo e gás e utilities já estão sob pressão de investidores, Conselhos de Administração e outros públicos para serem mais transparentes sobre suas iniciativas relacionadas às práticas em ESG.

Além das preocupações constantes como combate à corrupção, água potável e mudanças climáticas, a segurança cibernética está ocupando o topo da agenda dos debates sobre ESG. Em uma pesquisa recente, 67% dos entrevistados dos EUA, Canadá, Europa e Ásia classificaram a segurança cibernética como sua principal preocupação[1].

[1] RBC. Global Asset Management Responsible Investing Survey. 2019.

Ataques cibernéticos: a nova preocupação em ESG

Os investimentos sociais, com foco nas posturas ambientais, de diversidade e de justiça social, já conquistaram os principais investimentos. No entanto, com base no crescimento das violações de segurança cibernética recentes, os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre as vulnerabilidades virtuais das organizações com as quais se conectam e compartilham dados.

Consequentemente, há uma demanda maior por transparência sobre a proteção da confidencialidade e o uso e integridade dos dados pessoais tratados pelas empresas. Os danos originados por um ataque cibernético podem variar de uma perda devastadora de ativos, à danos irreparáveis à reputação, à marca e aos resultados financeiros da organização.

Transparência no tratamento de dados para fortalecer a confiança

Apoiar a transparência como pilar norteador das iniciativas corporativas pode trazer vantagens competitivas, pois permite que consumidores, funcionários, investidores e outros públicos usem seus dados para uma tomada de decisão mais acertada.

Portanto, adotar uma abordagem baseada em fatores ESG para relatórios de segurança cibernética pode promover a confiança digital nas organizações. As métricas dessas publicações devem ser fundamentadas em informações já disponíveis dentro da empresa.

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