• A retenção de talento surge com um dos maiores riscos que os CEOs das maiores organizações mundiais enfrentam;
• A maioria dos CEOs estão focados em tirar partido dos benefícios climáticos gerados no confinamento;
• Um terço dos gestores estão menos confiantes agora sobre as perspectivas de crescimento global para os próximos três anos.

Na sequência da pandemia gerada pela COVID-19, os CEOs das empresas mais conceituadas a nível global identificam os riscos associados à retenção de talento como um dos principais desafios ao crescimento, estando também a avaliar as suas contribuições sociais e o propósito da sua empresa. A KPMG conduziu, neste estudo inédito, dois questionários, o primeiro em Janeiro, e o segundo entre Julho e Agosto.

O CEO Outlook de 2020 da KPMG revela-nos que a agenda destes gestores internacionais mudou drasticamente desde o início do ano, tal como indicam as tendências actuais, por exemplo: os factores ESG (Environmental, Social and Governance), a flexibilidade laboral, e a transformação digital, todos estes aceleraram. Quando questionados sobre quais as perspectivas para o crescimento da economia global para os próximos três anos, 32% dos CEOs estão menos confiantes comparando com a mesma questão, colocada em Janeiro. No entanto, este universo de cerca de 1300 gestores, está mais optimista face às perspectivas de crescimento do seu país (45%), e igualmente mais confiante face à resiliência do seu negócio, para os próximos três anos.

Seguindo a tendência dos gestores globais, a KPMG Portugal mantém sólida a sua política de responsabilidade social, nomeadamente com acções específicas de apoio à comunidade onde está inserida, sobretudo na época em que estamos a ultrapassar, onde a solidariedade entre todos, faz toda a diferença. 

A KPMG Portugal dá muito valor à forma como afecta as comunidades onde actua, e como tal, no início do impacto da pandemia gerada pela COVID-19 no nosso país, a KPMG investiu em várias frentes, nomeadamente, no apoio ao Camião da Esperança, uma unidade móvel de rastreio, que por cerca de 10 semanas percorreu o País inteiro, de norte a sul, a testar os portugueses e a prestar cuidados de saúde relacionados com a COVID. Em paralelo, a Conta Solidária KPMG, que reuniu cerca de 50.000€ para ajudar na aquisição de equipamentos de segurança hospitalar oferecidos a vários hospitais do País, e a SOS-Coronavírus, promovida pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) e pela Ordem dos Médicos, com a colaboração alargada do sector bancário, que teve como missão fazer chegar aos hospitais e centros de saúde, bens cruciais ao seu funcionamento e protecção. Estas são algumas das nossas iniciativas que, em conjunto com os nossos colaboradores, pretendemos fazer a diferença e ajudar o nosso País a ultrapassar este enorme desafio sanitário, económico, e social.

A ameaça dos riscos associados ao talento subiu onze lugares, ficando em primeiro lugar na lista das ameaças ao negócio

Em Janeiro, os CEOs entrevistados posicionaram os riscos associados ao talento enquanto ameaça ao crescimento do seu negócio, em 11º lugar num conjunto de vários riscos. No entanto, desde o início da pandemia da COVID-19, os riscos associados ao talento subiram para o topo da lista, e foram elencados como a principal ameaça ao negócio dos CEOs, ficando à frente das ameaças relacionadas com a cadeia de abastecimento, e os riscos ambientais.

COVID-19: Impacto pessoal e directo nos CEOs

Quatro em dez (39%) dos entrevistados, foram directamente impactados na sua saúde, ou em um elemento da sua família, e em resultado, 55% mudaram a sua resposta estratégica à COVID-19. Este mesmo conjunto de CEOs declara que foi financeiramente afectado, concretamente 63% afirma que fez alterações aos seus salários, como resultado da COVID-19.

A transformação digital é fundamental para aumentar a resiliência operacional do negócio

Os CEOs investiram fortemente em tecnologia durante o confinamento. E pretendem aumentar o seu investimento para tornarem as suas empresas ainda mais resilientes em termos operacionais, mais ágeis e mais focadas no cliente. A maioria (80%) dos gestores viu a transformação digital no seu negócio acelerar durante a pandemia. Os maiores avanços na área da transformação digital foram especificamente na área das operações, onde 30% diz que este progresso colocou o seu negócio a anos luz de onde esperariam estar à data de hoje. Dois terços (67%) dos CEOs irão provavelmente injectar mais capital em tecnologia, ao invés de recrutar, algo que não sofreu alterações desde o início do estudo.

A crise gerada pela COVID-19 está a redefinir o aspecto da liderança de um bom negócio. Está a criar exigências junto dos CEOs que poucos poderiam imaginar há uns meses atrás. Considerar as questões ambientais mantém-se importante, sem dúvida, mas o impacto da responsabilidade social subiu muito nas agendas dos CEOs. Os gestores estão cada vez mais ligados ao propósito da sua empresa, à sua razão de ser, e usam estas questões para nortear as suas decisões nestes tempos mais imprevisíveis.

A KPMG é uma rede global de firmas profissionais que prestam serviços de auditoria, fiscalidade e consultoria. Estamos presentes em 147 países e territórios com mais de 219 mil profissionais a trabalhar nas firmas membro a nível mundial. Em Portugal, a KPMG tem escritórios em Lisboa e no Porto com 56 membros da Partnership e mais de 1100 colaboradores. De forma apaixonada e com propósito trabalhamos lado-a-lado com os nossos clientes, combinando abordagens inovadoras com uma vasta experiência, de forma a entregar resultados reais.