Conclusões do Estudo de Continuidade do Negócio da KPMG Portugal
Como garantir a continuidade do negócio caso a minha organização seja afectada por um ataque cibernético, uma catástrofe natural ou um ataque terrorista? Esta é uma preocupação presente, diariamente, na mente dos gestores portugueses, que colocam os ciberataques, terrorismo, incêndios ou sismos no topo das suas preocupações, de acordo com o estudo de Continuidade do Negócio da KPMG Portugal.
O estudo que a KPMG agora apresenta foi realizado entre Setembro e Novembro de 2017, através de dois questionários que inquiriram perto de 80 gestores portugueses responsáveis pela Continuação do Negócio nas suas organizações, bem como de através de entrevistas com quatro Administradores executivos de grandes empresas portuguesas da área das Telecomunicações, Energia, Retalho e Serviços Financeiros.
A avaliar pelas respostas dos inquiridos, Risco e Resiliência, são dois conceitos constantemente presentes no dia-a-dia de qualquer empresa. Para além do crescimento, os gestores preocupam-se cada vez mais com a continuidade do seu negócio caso este seja afectado, não apenas por questões de mercado ou económicas, mas por outros riscos, cada vez mais na ordem do dia.
O mundo digital e o desenvolvimento tecnológico abrem novos horizontes mas trazem também novos riscos para as Organizações, pelo que não é de estranhar que no topo da lista de preocupações dos gestores da Continuidade do Negócio estejam os incidentes de Cibersegurança (90% dos inquiridos) e a falha das Tecnologias de Informação (78%), em comparação com outros eventos de risco como a falha dos fornecedores críticos da cadeia de valor, a falha de utilities, incêndios, terrorismo ou desastres naturais.
Os planos, soluções e testes de IT Disaster Recovery continuam a ser as áreas de maior foco nos programas de Gestão da Continuidade do Negócio. No entanto, as Estratégias da Continuidade dos Serviços de TI não estão frequentemente integradas e alinhadas com as Estratégias de Continuidade do Negócio, sendo este um aspecto a melhorar nas Organizações.
A quase totalidade das organizações inquiridas no estudo da KPMG Portugal afirma possuir algum nível de resiliência, ou seja, implementaram controlos preventivos para reduzir a exposição aos riscos relevantes para a sua actividade e mecanismos para recuperar as suas funções críticas no seguimento de um incidente disruptivo, o que nos permite concluir que a Continuidade do Negócio está já enraizada na sua cultura.
De acordo com Nasser Sattar, Head of Advisory da KPMG Portugal: "As transformações tecnológicas, climatéricas, sociais, políticas e económicas forçam as organizações a tornarem-se mais ágeis e proactivas na prevenção e resposta às novas ameaças emergentes. A Gestão da Continuidade do Negócio é por isso cada vez mais um tema na agenda dos Conselhos de Administração."
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