A Global Female Leaders Outlook (GFLO) é realizada pela KPMG e pelo Management Circle com mulheres líderes empresariais. A pesquisa aborda temas como equidade, oportunidades e perspectivas.

Em sua última edição, a análise contou com 884 participantes; destas, 84 são executivas atuantes na região da América do Sul. Elas falaram sobre o panorama corporativo mundial, expectativas para os setores de atuação de suas empresas, além de estratégias de crescimento de negócios.

As entrevistadas também opinaram sobre tópicos como progresso tecnológico, novos modelos de trabalho, avanços na aplicação dos pilares ESG, igualdade de oportunidades, discriminação e diversidade.

Os resultados foram detalhados no relatório “Global Female Leaders Outlook 2022. Resiliência em uma década turbulenta” e no recorte regional “Global Female Leaders Outlook 2022 - Resiliência em uma década turbulenta – Recorte para a América do Sul”.

A pesquisa ressalta que a pandemia mostrou os limites da globalização, consubstanciada na necessidade crescente de as empresas diversificarem suas fontes de insumos e focalizarem um pouco mais os mercados e fornecedores locais.

Outro ponto destacado pelo estudo é a invasão da Ucrânia pela Rússia. Este representou um novo golpe na recuperação que os mercados globais vinham apresentando após a crise sanitária, com efeitos econômicos devastadores.

Mesmo assim, as lideranças sul-americanas demonstram confiança em relação ao crescimento mundial nos próximos três anos (30%). Um percentual de 58% espera que seus setores podem ter boas oportunidades nesse cenário.

Por falar em oportunidades, 71% das executivas sul-americanas acreditam que as empresas em que atuam conseguirão aproveitar as boas chances que surgirem e 54% esperam incremento de 2,5% a 20% nos lucros pelos próximos três anos.

As líderes mulheres, em âmbito global e regional, demonstraram que têm a proposta de valor para os profissionais como prioridades operacionais (34% e 31%, respectivamente) e contam com isso para reter talentos.

Aliás, na pesquisa da KPMG, a escassez de talentos foi mencionada por 18% das líderes mulheres como principal risco, sobretudo em TI e segurança cibernética

Os impactos da pandemia

A pesquisa constatou que 63% das executivas sul-americanas sentem algum grau de responsabilidade pelos trabalhadores que poderão ser desligados ou demitidos em razão dos avanços tecnológicos, automação e novos modelos de negócios.

Quanto ao progresso nos objetivos de igualdade de gênero das mulheres no âmbito da liderança (equidade e oportunidades), 51% das líderes sul-americanas afirmaram, na pesquisa da KPMG, que a pandemia teve impacto negativo.

  

  

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