Incertezas e oportunidades. Esses dois fatores têm dominado o setor financeiro, demandando transformações ágeis e eficazes. Entre as tendências futuras, estão no radar das lideranças empresariais a entrada de novas organizações no mercado, a migração para o modelo de plataformas, os criptoativos e a infraestrutura digital.

Para contribuir com insights valiosos para o setor financeiro e refletir sobre essas questões, a edição de maio da publicação Frontiers in Finance, produzida pela KPMG, traz alguns artigos com análises destinadas a ajudar os executivos nessa indústria em todo o mundo a acelerar a inovação em suas organizações.

Migração para plataformas: o caminho para o futuro

Um dos principais movimentos do setor financeiro é em direção à readequação das empresas para o modelo de plataformas. Essa transição deverá redefinir a indústria, mudando suas regras e os seus principais competidores.

Muitos produtos dos setor já se tornaram commodities, sem diferenciação relevante no mercado. No momento, os critérios valorizados pelos clientes são conveniência, personalização e segurança, dentro de um ecossistema de serviços financeiros adaptado às suas necessidades específicas.

Nos próximos 15 anos, é previsto que grande parte do setor financeiro esteja adaptado ao modelo de plataformas. As vantagens competitivas de cada empresa estarão na composição dos ecossistemas estruturados ao redor dessas plataformas.

Tudo em um só lugar, com personalização e tecnologia

O consumidor está cada vez mais exigente: experiências personalizadas, inteligência artificial e serviços de valor agregado compõem o seu pacote de necessidades atual. Durante a última década, as fintechs renovaram o setor financeiro, resolvendo diversos desafios desse mercado.

No entanto, os ventos mudaram de direção novamente. Os clientes não querem lidar com vários aplicativos e interfaces ao mesmo tempo, pois a necessidade agora é de centralização das soluções em um só lugar.

Sem adesão ao modelo de plataformas, é provável que as empresas enfrentem mais dificuldades para competir e manter sua participação no setor financeiro. Em um terreno ainda pouco explorado, o processo de migração para essa nova abordagem de serviços deve exigir planejamento e estratégias de longo prazo.

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