ESG para líderes

Esta é a 7ª edição da nossa Newsletter ESG.

Os entrevistados deste número são: Richard Threlfall, head global da KPMG IMPACT e da KPMG International; Maura Hodge, sócia de Auditoria e líder de ESG Assurance da KPMG nos Estados Unidos; e Andries Terblanché, diretor-executivo da KPMG International.

Perguntamos a eles: Pode a gestão dos aspectos ESG transformar as organizações?

Confira os insights de nossos entrevistados no blog ESG para líderes!

No texto, você encontrará o nosso quiz sobre temas que sua empresa deve estar discutindo, exemplos inspiradores de como a agenda ESG está sendo implementada, publicações, cursos e tendências.

Se você perdeu a edição anterior, clique aqui.

Aproveite e fique à vontade para sugerir temas que você gostaria de conferir.

Quiz ESG

Com o passar dos anos, os requisitos considerados essenciais para uma boa gestão corporativa tiveram de mudar para acompanhar as necessidades da sociedade e dos investidores. Hoje, é imprescindível uma empresa evidenciar seu desempenho e apresentar seus resultados por meio de indicadores e números consistentes que podem ser acompanhados por vários públicos.

Em outras palavras, na era digital, a transparência se tornou essencial para as organizações. Isso porque o público consumidor, os investidores e os acionistas estão mais atentos quando se relacionam com uma organização. Inclusive, a transparência pode ser considerada a chave para qualquer empresa que busque boas práticas ambientais, sociais e de governança – o ESG.

Segundo dados de uma agência de inteligência de mercado, 68% dos consumidores brasileiros concordam que é importante pesquisar as práticas de negócios de uma empresa antes de comprar dela; e 43% dizem que as organizações devem ser neutras em carbono para serem consideradas sustentáveis.

Tendo isso em vista, os relatórios de sustentabilidade ou similares, se tornaram uma das formas mais estruturadas para publicar o que foi medido e o progresso das iniciativas ESG das empresas. Tais documentos são públicos – muitos são auditados – e visam desenvolver uma estratégia corporativa voltada para o futuro.

Há standards aceitos globalmente para preparação desses relatórios os quais também estão evoluindo.

Nossa pergunta:

Sua empresa prepara relatórios de sustentabilidade? Como ela comunica sua gestão sobre os aspectos ESG aos diversos públicos?

ESG na prática

No Brasil

Um decreto publicado recentemente propõe as bases para o que pode vir a ser um mercado de carbono oficial nacional. O texto inicia as discussões sobre a precificação de créditos de carbono no Brasil. Na prática, o texto estabelece nove setores como elegíveis para planos de redução de emissões de gases de efeito estufa e cria o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões, usado como uma “ferramenta de implementação dos compromissos de redução de emissões dos setores”, via “créditos certificados de redução de emissões”. Tais medidas começam a preparar o cenário para o mercado global de carbono que deve ser estabelecido a partir de 2023.

Ainda nessa linha, dois grandes bancos assinaram um memorando para promover o mercado de crédito de carbono voluntário. A colaboração pretende disponibilizar até US$ 500 milhões em empréstimos para empresas, agricultores e projetos de infraestrutura, que exerçam atividades capazes de reduzir gases de efeito estufa no País.

A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.670, de 9 de junho de 2022, criou o Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS), que terá por função o estudo, o preparo e a emissão de documentos técnicos sobre divulgação das práticas de sustentabilidade. O novo comitê interagirá com o International Sustainability Standards Board (ISSB), cuja criação foi anunciada na Conferência das Partes (COP) da ONU. O intuito é fornecer uma linha de base global abrangente de padrões de divulgação relacionados à sustentabilidade que forneçam aos investidores e a outros participantes do mercado de capitais informações sobre os riscos e as oportunidades das empresas, para ajudá-los a tomar decisões em melhores bases informacionais. Além de ser composto por membros das entidades fundadoras, o comitê ainda deverá receber indicações de entidades representativas de investidores do mercado de capitais.

As metas do programa Regenera América 2022 foram atualizadas. A iniciativa, lançada em 2021 para impulsionar a regeneração e a conservação de biomas localizados na América Latina, acaba de ganhar um investimento adicional de R$ 47 milhões. O valor da primeira parte do investimento, cerca de R$ 24 milhões, será utilizado para apoiar cinco iniciativas de conservação neste semestre, sendo quatro no Brasil e uma no México, totalizando 3.300 hectares restaurados nos biomas Mata Atlântica, Amazônia e Matorral Xerófilo. O projeto conta com a ajuda de Inteligência Artificial, imagens de satélite e machine learning para calcular a quantidade de carbono que é possível capturar no ecossistema. Ademais, o foco também é inserir produtores e comunidades locais nessa agenda, fazendo com que se beneficiem com o processo, por meio de geração de renda, pagamento de serviços ambientais ou pelo próprio fomento à cadeia de restauração.

O aeroporto de Salvador, na Bahia, é o primeiro do País a conquistar a Acreditação em Carbono em terceiro nível, concedida pelo Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) – um programa que avalia e reconhece de forma independente os esforços dos aeroportos para gerenciar e reduzir suas emissões de carbono. Esse reconhecimento vai além dos esforços do aeroporto para reduzir suas próprias emissões de carbono, pois o Conselho leva em consideração o plano de engajamento com parceiros de negócios, comunidades e terceiros, que passaram a aprender sobre educação ambiental para chegar a essa conquista. O projeto incentiva e orienta os aeroportos a alcançar essa certificação e os desafia a reduzir suas emissões de carbono pela metade até 2030.

Mais uma iniciativa foi lançada para promover a igualdade entre homens e mulheres no setor privado brasileiro: o movimento Elas Lideram 2030 já está no ar. Além de ter como foco a promoção da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres, o Movimento espera que mais de 1,5 mil empresas se comprometam com o tema e levem mais de 11 mil mulheres para cargos de liderança até 2030. As organizações devem escolher uma das duas metas norteadoras do Movimento para compromisso: 30% das mulheres na alta liderança até 2025 ou 50% até 2030. Para alcançar essa marca, a iniciativa oferecerá cursos de capacitação e mentorias para as empresas, prometendo engajamento entre as lideranças, produção de pesquisas e materiais de apoio para o setor privado.


No Mundo


O Parlamento da União Europeia publicou mais uma resolução pela proibição de comercialização de produtos feitos ou transportados com trabalho forçado. Na resolução, o Parlamento orienta que esses itens sejam identificados com base no local de produção, importação, empresa, transportadora ou região específica. Na prática, as autoridades públicas devem deter e apreender as mercadorias nas fronteiras da UE quando estas forem detectadas. Em nota, o Parlamento solicita a cooperação de parceiros com ideias semelhantes, de modo a garantir que as mercadorias proibidas não circulem em outros países.

Recentemente, os ministros do Clima, Energia e Meio Ambiente do G7 se reuniram em Berlim (Alemanha) e elaboraram um comunicado para sinalizar prioridades no enfrentamento da crise climática com foco no setor de transportes. Os membros do grupo enfatizaram que, para atingir a meta de 1,5ºC, é necessário uma “redução rápida e substancial das emissões de gases de efeito estufa no setor”. O comunicado é politicamente importante, dada a influência que os países avançados têm na formação de uma agenda global. Confira os cinco principais insights que decorreram dessa reunião.

A cúpula da ONU debateu medidas para reduzir o risco de desastres naturais. No evento, realizado em Bali (Indonésia), no dia 27 de maio de 2022, batizado de “Plataforma Global de Redução de Risco de Desastres de 2022”, a cúpula propôs que mais países devem “pensar em resiliência”, bem como implementar e melhorar os sistemas de alerta precoce a fim de reduzir o número crescente de desastres em todo o mundo. O encontro reuniu representantes de 184 países que debateram os esforços necessários para proteger comunidades contra riscos climáticos, catástrofes ambientais, bem como impedir que o mundo enfrente 1,5 desastres por dia até 2030, conforme mencionado no último Relatório de Avaliação Global.

Após 50 anos da primeira conferência da ONU sobre meio ambiente, a capital sueca sediou o evento Estocolmo+50, no qual os países anunciaram uma série de medidas para proteger o planeta a longo prazo. A Suécia, país sede da comemoração, comunicou a proibição de emissões de novas licenças nacionais para extração de carvão, petróleo e gás natural. A Argentina adotou a estratégia nacional de espécies exóticas invasoras, incluindo planos de manejo conjunto com o Chile, enquanto o Paraguai lançará o projeto “Paraguai + Verde” com o apoio financeiro de US$ 50 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente. Em suma, o evento reforçou a necessidade de unir a agenda mundial do meio ambiente com a agenda social em busca de uma rápida transição global, dentro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável já estabelecidos no Acordo de Paris.

Nos Estados Unidos, foi lançado o programa Clean School Bus, um projeto da Lei de Infraestrutura Bipartidária que autoriza a Agência de Proteção Ambiental (EPA) a oferecer descontos para substituir os ônibus escolares a diesel por modelos elétricos, chamados de “modelos limpos e de emissão zero”. Para isso, diante da possibilidade de financiamento da Lei, a EPA fornecerá US$ 5 bilhões nos próximos anos (2022-2026) para substituir os ônibus escolares existentes por modelos de emissão zero e baixa emissão, como forma de incentivar escolas e comunidades a aderirem à transição para um futuro eletrificado. Os distritos escolares podem se inscrever para receber o desconto até agosto deste ano.

KPMG - Impactando a agenda ESG

Para nossa rede

A importância de fornecer dados de qualidade está diretamente ligada com a Indústria 4.0. Esse conceito abrange diversas fases para a efetiva transformação digital, desde a digitalização até a capacidade preditiva e a adaptabilidade. O artigo “Governança de dados: o vínculo entre indústria 4.0 e o aproveitamento dos dados”, publicado pela KMPG, destaca pontos relevantes sobre o tema e faz uma reflexão direcionada às organizações sobre o alinhamento das equipes e das estratégias de gerenciamento de dados, com a finalidade de compreender como os dados gerados estão sendo explorados ou como podem ser utilizados de maneira mais ágil e prática.

Segundo o estudo Tendências 2022 para o setor de Consumo e Varejo na América do Sul, produzido pela KPMG, as tendências e os fatores prioritários para a indústria varejista sul-americana são: inovação constante, ESG e foco no cliente.

De olho na transição dos setores para uma economia de baixo carbono, os sócios da KPMG falam da importância do controle do desmatamento para essa transição. No artigo “Zerar as emissões líquidas até 2030 requer combate obstinado ao desmatamento” os especialistas destacaram algumas ações relevantes para que o Brasil alcance o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2030. Segundo o texto, zerar as emissões líquidas requer o combate ao desmatamento. Atualmente, cerca de 50% das emissões dos gases de efeito estufa do Brasil estão relacionadas ao modo de uso do solo e da destruição de ecossistemas. Para o País avançar na agenda climática e alcançar a meta de redução de emissões líquidas de 50% até 2030 e neutralidade de carbono até 2050, será preciso combater o desmatamento e os incêndios florestais de forma consistente.

Como uma lei de 2005 pode ajudar a sua empresa a ser mais ESG? Esse é o tema do artigo escrito pelos sócios da KPMG no Brasil, o qual ressaltou como o ESG já fazia parte da legislação antes mesmo de ser amplamente divulgado. O conteúdo aborda a “Lei do Bem”, publicada em 2005, e, apesar de não haver menção explícita ao ESG no texto, a norma prevê uma série de incentivos fiscais para as empresas que investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Elementos como o incremento de produtividade, lucratividade e qualidade dos produtos e dos processos, além de garantirem maior eficiência no uso de recursos naturais, estão diretamente associados à inovação e, desde que atendidos os requisitos legais, podem representar redução tributária relevante para as empresas. Vale a leitura!

A KPMG convida você para conhecer o Financial Crime Risk Management, um conjunto de soluções que pode ajudar a proteger seus negócios e a combater os crimes e as fraudes. Na atual conjuntura, conquistar a confiança dos stakeholders tornou-se essencial para o sucesso.

Uma rede de terceiros traz benefícios, mas também acarreta riscos. Conforme o mercado global se torna complexo e competitivo, os relacionamentos com terceiros tornam-se fundamentais para reduzir custos, gerenciar riscos, melhorar a experiência do cliente, acelerar o lançamento de produtos e serviços, entre outras vantagens. No entanto, sem terceiros confiáveis, alcançar esses objetivos se torna ainda mais difícil. Pensando nisso, a KPMG desenvolveu o Third-Party Risk Navigator, um programa que reúne os principais componentes para um efetivo gerenciamento de risco de terceiros (TPRM), considerando seu sequenciamento e interconectividade. O programa esclarece as ações necessárias para aprimorar um programa de TPRM, identificando possíveis riscos e pontos fracos, além de buscar maior eficiência e auxiliar os clientes na mitigação de riscos.


Nossas operações


Relatório de Sustentabilidade da KPMG acaba de ser divulgado. Nele, foram apresentados os principais resultados da KPMG em 2021, um ano recheado de desafios sociais, ambientais e éticos. Vários standards foram utilizados como referência, assim como o nosso plano global de impacto positivo. Confira!

Desafio Positivo da Natureza, proposto pela KPMG Austrália, teve mais de 50 Manifestações de Interesse (EOIs) recebidas de empreendimentos que trabalham para resolver desafios relacionados à natureza e à biodiversidade. O projeto reconhece que proteger e melhorar a biodiversidade são as questões mais urgentes que o nosso planeta enfrenta e, para isso, a iniciativa busca incentivar e apoiar o crescimento das startups mais inovadoras do país e empreendimentos de impacto que trabalham em ideias, soluções e tecnologias que abordam os desafios relacionados ao tema. Ao final, as quatro iniciativas  finalistas do projeto compartilharão um conjunto de serviços personalizados para ajudar a expandir seus negócios.

Para saber mais sobre nossos compromissos ESG, acesse o portal KPMG IMPACT!

Conhecimento em pauta

O nosso treinamento executivo em ESG é dedicado a preparar executivos e executivas que desejam compreender mais sobre os riscos ambientais, sociais e de governança, reforçando a importância de aplicar esses princípios nas organizações. Saiba mais!

Tendências

- Pesquisadores liderados por um professor do Instituto Federal de Tecnologia em Zurich (ETHZ), na Suíça, estão desenvolvendo combustível de aviação a partir da luz solar e do ar. Com ajuda da tecnologia, foi possível criar um combustível para descarbonizar setores de transporte, tais como da aviação, que é responsável por quase 3% de todas as emissões de dióxido de carbono produzidas. A planta industrial extrai o CO2 e a água do ar e, depois, a energia solar produz o gás em síntese que, ao final, substitui o combustível tradicional. A previsão é que a planta entre em operação em 2023 e, até agora, mais de 60 empresas já possuem entre as suas metas o objetivo de produzir 10% de combustíveis sustentáveis ​​até 2030, como parte dos esforços para atingir zero emissões líquidas até 2050.

- O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apresentou o Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes, no Seminário de Iniciativas Descarbonizantes da Agropecuária Brasileira, que deve ser lançado nos próximos meses. O projeto tem por meta estimular as reduções voluntárias de emissões de gases de efeito estufa em cadeias e produtos agropecuários, por meio do uso de tecnologias sustentáveis de produção agropecuária. Baseado em três eixos – mitigação, sequestro e estocagem de carbono –, o escopo do programa é reconhecer e garantir a sustentabilidade dos produtos rurais brasileiros. A agropecuária tem papel relevante para ajudar a reduzir as emissões globais de metano em, pelo menos, 30% até 2030.

- A construção de uma planta-piloto de geração de “combustível do futuro”, nas instalações do Porto do Açu (RJ), marcam mais um passo na viabilização da produção de hidrogênio verde no Brasil. Visto como uma das chaves para mitigar as emissões de setores de difícil descarbonização, o hidrogênio passou a receber ainda mais atenção com a crise de fornecimento de gás e petróleo russos na Europa. No País, a maior parte dos projetos para esse tipo de produção está localizado em portos e, hoje, além da planta-piloto, há outros dois projetos de produção de hidrogênio verde em estudos. A usina não deve emitir nenhum tipo de CO2 e tem previsão de começar a operar em 2025 com uma capacidade inicial de 10 megawatts (MW), que pode ser ampliada com o tempo.

- Um projeto de energia solar gratuita promete melhorar a qualidade de vida de famílias de baixa renda em Barcelona, na Espanha. O programa é um dos instrumentos que a Câmara Municipal tem promovido para acelerar a transição energética da cidade. A iniciativa faz parte dos objetivos da Declaração de Emergência Climática de Barcelona, ​​que está comprometida com uma transição justa e com a melhoria do atual modelo de consumo e geração de energia. Além de ajudar a população a reduzir suas contas de energia, o projeto é um bom exemplo de uso eficiente do espaço público urbano. Estima-se que, com a instalação do projeto, cerca de 1.010 unidades familiares carentes serão beneficiadas com uma redução de 25% nas contas anuais de energia.

- A maior presença de mulheres nos conselhos de administração de empresas listadas em bolsas deixará de ser uma opção ou apenas sinal de boas práticas na União Europeia. Para isso, o Conselho e o Parlamento Europeu chegaram a um acordo para criar uma lei que impõe metas de equilíbrio de gênero para as empresas de capital aberto do bloco. O texto prevê que, em colegiados sem função executiva, o percentual mínimo de mulheres deve ser de 40% dos assentos. Em conselhos com funções executivas, o mínimo será de 33%. Ainda, de acordo com o texto, caso uma empresa esteja aquém dos percentuais mínimos, terá de dar prioridade às candidatas mulheres em seus processos de nomeação e terão até a metade de 2026 para se adequarem às novas metas.

Esperamos que a leitura tenha sido inspiradora.

Envie suas sugestões de pauta para nossa Newsletter ESG!

esg-faleconosco@kpmg.com.br

Nelmara Arbex

Sócia-líder de ESG Advisory da KPMG no Brasil

Marcio Barreto

Sócio de ESG e Risk Advisory da KPMG no Brasil

Sebastian Soares

Sócio-líder de Governança Corporativa da KPMG no Brasil

Eliete Martins

Sócia de Governança Corporativa e SOX da KPMG no Brasil

Luis Wolf Trzcina

Sócio-líder de ESG & Tax da KPMG no Brasil

Alan Riddell

Sócio-líder de Assessoria em Reestruturação Financeira da KPMG no Brasil

Kin Honda

Sócio-diretor de ESG Advisory da KPMG no Brasil

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