A aceleração digital garantiu holofotes à segurança cibernética, já que a pandemia da covid-19 aumentou de maneira considerável a vulnerabilidade cibernética. Isso se deve, entre vários fatores, pela adoção do trabalho virtual, pelo armazenamento de dados em nuvem e pela necessidade de reorganizar as cadeias de suprimentos.

Além disso, a rápida integração de novas tecnologias criou uma avalanche de dados, com necessidade de armazenamento e proteção.

Nessa nova realidade pós-pandemia, os CEOs classificam o risco cibernético como a maior ameaça ao crescimento de suas organizações nos próximos três anos. Esse fator foi considerado um risco maior do que a interrupção das cadeias de suprimentos, as mudanças climáticas ou a escassez de talentos.

Essas são algumas das conclusões do estudo Empresas de tecnologia demandam segurança cibernética para crescer e ganhar confiança, produzido pela KPMG. A publicação reuniu dados sobre questões de segurança cibernética obtidos em duas pesquisas globais também realizadas pela KPMG: a KPMG Technology Industry Survey 2021 e a KPMG CEO Outlook 2021.

Crescimento está atrelado à estratégia cibernética

Em resposta ao crescimento do volume de riscos cibernéticos, as empresas de tecnologia estão investindo em habilidades, cultura e novas soluções para desenvolver resiliência, acelerar a transformação digital e promover a confiança dos stakeholders.

Apesar dos desafios do cenário atual, os líderes empresariais do setor tecnológico também reconhecem a existência de oportunidades. Uma estratégia cibernética sólida, por exemplo, permite que os benefícios da transformação digital sejam maximizados para ampliar os negócios rapidamente, uma vez que os riscos potenciais podem ser geridos de maneira adequada.

Segundo a pesquisa KPMG Technology Industry Survey 2021, a segurança da informação é considerada uma vantagem competitiva por 61% dos respondentes. Mais da metade (57%) dos pesquisados afirma que seu crescimento está vinculado à sua estratégia cibernética.

Segurança cibernética: vantagem competitiva, resiliência e confiança como resultados

Ao analisar os dados relacionados à tecnologia coletados pelas pesquisas da KPMG, é possível destacar alguns pontos:

  • 87% dos executivos consideram que desenvolver uma cultura de segurança cibernética é tão importante quanto construir controles tecnológicos.
  • 74% dos líderes afirmam estar preparados para um futuro ataque cibernético.
  • 61% dos respondentes consideram que a segurança da informação é uma função estratégica e uma vantagem competitiva potencial.

A segurança cibernética cresceu além do foco tradicional de gerenciamento de riscos e compliance para se tornar uma vantagem competitiva, que fortalece a confiança dos stakeholders e promove a resiliência organizacional.

No entanto, essa não é mais uma questão exclusiva da área de TI — a segurança cibernética é uma prioridade estratégica que precisa ser incorporada por toda a organização.

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