O  trabalho remoto se tornou a realidade de uma parcela considerável dos profissionais ao redor do mundo. Empresas de todos os portes e setores se adaptaram a esse novo modelo, integralmente ou de maneira híbrida (combinando atividades remotas e presenciais).

O futuro, como constatou o estudo Insights on current trends in remote working, deve ser mais flexível e virtual para funcionários e empregadores. O levantamento, desenvolvido pela KPMG, teve a participação de mais de 530 empresas em 46 países sobre suas considerações e decisões atuais sobre o trabalho remoto.

Distância geográfica, conexão virtual

Muitos dos aspectos positivos do modelo de atuação à distância já são conhecidos tanto pelos colaboradores quanto pelas empresas. Encontrar um melhor equilíbrio entre as aspirações profissionais e pessoais é um dos benefícios encontrados pelos colaboradores.

Já os empregadores podem se beneficiar de um maior conjunto de talentos, uma vez que a localização geográfica não é mais um impedimento. Isso explica porque quase 90% das empresas ouvidas pela pesquisa estão considerando introduzir ou já introduziram uma política de trabalho remoto.

No novo mundo do trabalho, o modelo remoto é um dos integrantes mais esperados. No entanto, não há um formato único – as propostas podem variar de acordo com a empresa, o setor e o país.

Demandas equilibradas, acordos mais flexíveis

As demandas dos colaboradores, a escassez de talentos e a necessidade de atrair profissionais qualificados estão entre os principais motivos para a implementação de acordos de trabalho remoto. Isso sugere um maior equilíbrio entre as necessidades dos colaboradores e as demandas do mercado.

Apesar dos inúmeros resultados positivos gerados a partir do trabalho remoto, sua implementação geralmente é um processo complexo, que envolve muitos grupos de stakeholders dentro de uma organização. As áreas de recursos humanos, tributos ou mobilidade global estão entre as equipes mais envolvidas nas iniciativas de transição.

Expandindo as fronteiras do escritório

Algumas questões fiscais e legais precisam ser observadas durante a implementação do trabalho remoto internacional. Para reduzir os riscos, as empresas devem definir condições claras sob as quais esse modelo de atuação é possível e considerar diversos aspectos relacionados à legislação no país de origem e de destino.

Além disso, a eficiência do já chamado work from anywhere (ou “trabalho em qualquer lugar”) requer dois elementos: tecnologia e comunicação. O primeiro atua como um facilitador para assegurar conformidade e eficiência, enquanto o segundo é fundamental para apoiar os processos de implementação e transformação de políticas.

Um modelo em adaptação constante

Como a jornada rumo ao futuro do trabalho ainda está no início, fica claro que o tema ainda precisa ser amplamente debatido. Para superar as incertezas, como a evolução da legislaçãoe as expectativas dos funcionários, as empresas precisarão se adaptar conforme a adoção do trabalho remoto evolui.

Os próximos passos exigirão a permanência no caminho certo e o alinhamento com os stakeholders para antecipar mudanças e implementar inovações que contribuam para o trabalho remoto.

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