O ambiente econômico dos últimos dois anos foi marcante para as empresas familiares. Definido pelas restrições e instabilidade das demandas em decorrência da pandemia da covid-19, o período afetou essas organizações de maneira significativa e provocou mudanças nos seus modelos de negócios, nas estratégias e no perfil dos consumidores.

Apesar do impacto considerável em grande parte dos setores, muitas empresas familiares mantiveram suas operações devido ao apoio de programas governamentais. Esses subsídios permitiram, por exemplo, empréstimos a taxas de juros baixas e a introdução de novas tecnologias para a criação de canais de vendas e serviços on-line.

Na publicação Trilhando um Novo Caminho, produzida pela KPMG, são apresentadas algumas reflexões a respeito das alternativas que podem ser implementadas para restabelecer a economia e os investimentos públicos realizados durante os últimos 24 meses.

Novas rotas rumo para retomar o crescimento

Em situações similares no passado, a tributação foi a resposta encontrada pelos governos para recuperar os recursos públicos. No entanto, outros caminhos são possíveis – e até mais eficazes – para reaquecer a economia.

Uma opção seria a adoção de incentivos que promovam inovação, pesquisa e desenvolvimento, energias renováveis e outras prioridades para fomentar a criação de empregos e a produtividade no futuro.

Nessa estratégia, as empresas familiares são essenciais, já que podem contribuir para uma maior estabilidade econômica, caso sejam reconhecidas e apoiadas de maneira tangível e direcionada.

Visão de futuro é prioridade

Os incentivos de curto prazo têm sido, atualmente, os protagonistas dos programas de recuperação desenvolvidos pelo setor público. Além disso, iniciativas de estímulo ao consumo foram realizadas para promover o crescimento da economia.

Contudo, com a melhora da estabilidade dos mercados prevista para os próximos meses, o foco serão ações governamentais de longo prazo. O desafio, então, será priorizar o estímulo ao investimento contínuo em inovação, sem impor aumento nos tributos.

Com essa perspectiva, o crescimento e a lucratividade das empresas familiares devem contribuir para a base tributária, apoiando o fortalecimento das economias mundiais nos próximos anos.

Empreendedorismo na veia

O papel dos governos vai além da implementação dos incentivos: ele passa também pelo reconhecimento da relevância das empresas familiares tanto na esfera social quanto na econômica.

Para tal, o setor público deve adotar uma mentalidade empreendedora, com políticas e legislações dedicadas especialmente a essas organizações.

Nesse processo, a KPMG pode colaborar, em conjunto com os governos, com o desenvolvimento de opções de longo prazo que fortaleçam políticas e programas governamentais destinados a esse perfil de negócio.

Ao compartilhar sua perspectiva global sobre o papel econômico e o impacto das empresas familiares, a KPMG pode contribuir com insights e propostas de valor para apoiar a sustentabilidade dessas organizações.

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