Desde 2020, com os impactos provocados pela pandemia de Covid-19 em âmbito mundial, os auditores internos têm enfrentado uma nova conjuntura de riscos críticos e emergentes.

A publicação “Como os auditores internos estão se adaptando aos perfis de risco em transformação”, destaca como os executivos mudaram o foco estratégico dos seus planos de auditoria para os riscos relativos à pandemia.

E, embora o cenário seja desafiador e repleto de incertezas, os auditores internos afirmam que, de maneira geral, a mudança tem sido bem-sucedida e os planos de auditoria interna têm demonstrado a flexibilidade necessária.

Uma visão estratégica sobre os riscos

Um dos desafios mais relevantes para os auditores internos é identificar os pontos prejudiciais à reputação, à estratégia e aos processos operacionais da empresa. Ao mesmo tempo, os executivos precisam assegurar que os planos de auditoria sejam flexíveis e dinâmicos.

Com base em pesquisas e debates com membros de Comitês de Auditoria e auditores internos, o estudo da KPMG no Brasil, em conjunto com o ACI Institute Brasil e o KPMG Board Leadership Centre dos Estados Unidos, traz os pontos que devem estar no radar dos executivos. Confira: 

1. Riscos de segurança cibernética e de governança de dados: com a transformação digital em curso, os ataques cibernéticos tornaram-se ainda mais preocupantes.
2. Riscos apresentados à cultura corporativa, à ética e ao compliance: com a pandemia, foi preciso definir controles mínimos e assumir mais riscos para se adaptar ao novo cenário.
3. Riscos em transformação da Covid-19: lideranças empresariais estão enfrentando dificuldades com a reabertura segura de suas empresas e a gestão do trabalho remoto.
4. Riscos de longo prazo apresentados pelas megatendências e pelo novo normal: o planejamento será um pilar fundamental na transição das empresas para o novo normal.
5. Riscos ESG.
6. Riscos de mudanças climáticas.
7. Riscos de gestão do capital humano: os impactos sociais da pandemia elevaram a relevância da gestão do capital humano (HCM).
8. Preparação para a crise: os planos de resposta à crise das organizações deverão focar em resiliência.

ESG e as mudanças climáticas: uma pauta essencial

Os pilares ESG estão impulsionando transformações sem precedentes, incluindo a mudança de posicionamento de stakeholders em relação ao desempenho corporativo, à supervisão e à divulgação dos riscos ESG.

Sobre a emergência climática, no Brasil, por exemplo, a CVM está em processo de aprimorar as instruções acerca da divulgação de riscos climáticos pelas empresas abertas nos Formulários de Referência.

Já a B3 aprovou novas regras para o ISE, de modo a aumentar a objetividade e a transparência sobre informações de sustentabilidade e ESG.

Estes são os destaques da publicação “Como os auditores internos estão se adaptando aos perfis de risco em transformação”. Confira na íntegra e entenda os detalhes dos riscos mencionados e quais estratégias podem ser eficazes diante de um contexto de negócios volátil e desafiador.

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