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O novo arcabouço regulatório de risco de mercado, conhecido como Fundamental Review of the Trading Book (FRTB), foi uma das respostas práticas do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (BCBS) para a crise de 2008 que mostrou a fragilidade das instituições financeiras ao risco de mercado.

No País, a adoção do FRTB, coordenada pelo Banco Central do Brasil (BCB), foi organizada em quatro fases, sendo que a implementação final está prevista para janeiro de 2025.

Confira:

Fase 1

Fronteira e Governança

Fase 2

Risco de crédito em trading book (Default Risk Charge – DRC)

Fase 3

Abordagem Padronizada (SA)

Fase 4

Abordagem de Modelos Internos (Internal Models Approach – IMA)

Implementação

Previsão em janeiro de 2025

Essa nova proposta exigirá das instituções financeiras uma revisão ampla de seus sistemas internos, processos e estruturas. Além disso, a implementação das adequações necessárias acontecerá paralelamente a uma série de alterações regulatórias relacionadas às operações de front-office, finanças e Tecnologia da informação (TI). 

Um grande desafio inicial já foi explorado no Brasil em função das análises de fronteiras e governanças das mesas. Além da Resolução BCB 111, de julho de 2021, que dispõe sobre os critérios para classifcicação de instrumentos na carteira de negociação ou carteira bancária (Fase 1), temos a Resolução BCB 313, de abril de 2023, estabelecendo os procedimentos para cálculo diário (Fase2), da parcela dos ativos ponderados pelo risco referente ao capital requerido para exposições ao risco de crédito de intrumentos financeiros classificados na carteira de negociação (RWADRC). O próximo desafio será endereçar a fase seguinte que possui uma carga elevada em análise quantitativa para o cálculo de requerimento de capital de risco de mercado considerando a Abordagem Padronizada (SA). As Instituições Financeiras serão desafiadas para ferramental tecnológico em alta volumetria de dados e utilização de aceleradores.

Rodrigo Bauce
Sócio

 

Implementação do FRTB em detalhes

KPMG Trading Book Brazil

Para ajudar nessa jornada, a KPMG desenvolveu a ferramenta KPMG Trading Book Brazil, que engloba processos de armazenamento, análise de dados, infraestrutura e cálculos de sensibilidade que auxiliam na avaliação quantitativa do impacto do FRTB, considerando os requisitos de capital da carteira de negociação em abordagem padronizada (SA).

A KPMG Trading Book Brazil visa, entre outros objetivos, auxiliar os clientes na avaliação de impactos relacionados ao FRTB, além de questões que afetam os requisitos de capital da carteira de negociação na abordagem padronizada (SA)


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Rodrigo Bauce
Sócio de Financial Risk Management da KPMG no Brasil
rbauce@kpmg.com.br

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Gerente de Financial Risk Management da KPMG no Brasil
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